Já fazia meia hora, que esse garoto de olhos azuis, que estava sentado em uma mesa em frente a minha, não deixava de me olhar. Eu estava realmente gostando dessa situação, mesmo que as vezes era um poco incomodo sentir como me "comia" com o olhar... Ou tal vez era só imaginação minha. Ele estava com uma garota, que parecia ser sua namorada, mas ela falava com ele e ele nem prestava atenção.
- Ei, está me escutando?
- Sim, Mar. O que? - Me olhou pela última vez para olhar ela.
- Faz meia hora que estou falando e você nem me responde.
- Desculpa, estava distraído, licença - se levantou da mesa e saiu.
Eu segui ele com o olhar. Ele era tão bonito. Seu cabelo, seus olhos, a forma que movia seus lábios quando falava. Havia algo nele que me era familiar, sentia que o conhecia, capaz ja que ele estava me deixando louca. Me levantei da mesa, e fui em sua direção, quando eu encontrei com ele, nossos olhares se conectaram instantaneamente.
- Oi - e sorri timidamente.
- Oi - e me deu o sorriso mais bonito que já vi na minha vida - Valéria não?
- Sim, sou eu - e estiquei minha mão pra cumprimenta-lo e ele a beijou - Que calheiro.
- Obrigado - ambos rimos - Está perdida?
- Não, acho que não.
- Ah, bom melhor. Tenho que ir, mas já sabe, que se precisar de alguma coisa estou aqui.
- Obrigada - tentei dar a mão de novo, mas ele me pegou pelo ombro e delicadamente me deu um beijo na bochecha.
- Tchau, Vale, espero te ver de novo.
E sua imagem se perdeu no luxuoso corredor do NE. E achei muito estranho não vê-lo esses dias, aproximadamente uma semana.
Um dia, estava indo pra aula do Ramiro, e estava indo bem cedo, mas ia esperar na sala. Quando fui entrar escutei a voz desse garoto que tinha me deixado louca. Fiquei tão feliz que quase entro e pulo encima dele, mas escutei uma coisa que não queria ter escutado nunca.
- E... você esteve com a Mar? - perguntou Ramiro.
- Sim, Rama. Passei o final de semana com ela.
- Não, estou dizendo de estar... estar!
- Não estou entendendo.
- Se você dormiu com ela? - Ramiro era muito direto as vezes.
- Sim - os dos sorriram - Senti que estava nas nuvens.
E nesse momento senti que tinha perdido o chão... Esse garoto que me fazia flutuar, tinha sua "mulher". Sem querer tropecei e me apoiei na porta, quando ele me viu, o sorriso desapareceu de seu rosto, e correu pra onde eu estava.
- Vale - disse nervoso - Não sabia que estava ai.
- Não, eu sei. Já percebi, desculpa por interromper, já estou indo.
Sai correndo, tratando de escapar e de esquecer desse terrível momento, Mas era inútil. Sentia uma coisa muito forte por ele, e isso não ia passar se eu só ficasse correndo. Passei todo o dia chorando no meu quarto, e a noite, a porta se abriu lentamente, e ai estava ele, com cara de "cachorro molhado".
- Vale, não sei o que está acontecendo, você me deixa louco. Não sei porque, mas cada vez que beijo a Marianella, sinto que estou te traindo, não sei o que é essa sensação... Mas, me sinto horrível - disse com a voz quase quebrada.
- Eh... olha, não sei nada de você, e isso está me matando, me sinto mal por culpa de alguém que nem conheço e não quero me sentir assim - coloquei as mãos em meu peito.
- Simón, assim me chamo - quando ele disse esse nome milhares de lembranças passaram pela minha cabeça, mas se desvaneceram no mesmo instante.
- Eh... bom Simón, a verdade é que não gosto disso. Você está com a Mar... e eu, não quero ser a segunda de ninguém, assim que por favor vai embora - afundei minha cabeça na almofada para ele não escutar o meu choro. Ele se aproximou da cama, e acariciou meu cabelo. Depois levantou a minha cabeça, e com sua mão a sustentava. Lentamente, aproximou seus lábios aos meus, e começou um beijo desenfreado. Sentia que estava voando, esse beijo era mágico, surreal. Nesse momento perfeito, alguém entrou no quarto, mas Simón não se separava de mim.
- DIAAA! - grito alguém com raiva e então ele se afastou de mim rapidamente - ME EXPLIQUEM O QUE É QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI? - Era Mar.
- Mar, eu... - dizia ele.
- Marianella, eu beijei ele - me sentei na cama para tirar Simón de cima de mim.
- Eu sabia que você é uma... cachorra. Vamos meu herói - Simón se levantou, e foi atrás dela como um cachorrinho.
Depois disso, não vi mais ele. Com certeza tinha ido passar outro "fim de semana" com ela, fazer vai saber o que. Voltei a ver-lo uns dias depois, e se aproximou para me agradecer por tê-lo tirado daquela situação.
- Obrigado, Vale. Por causa de... você sabe.
- Sim, já sei - continuei lendo meu livro.
- Todo esse tempo que não te vi, pensei que ia morrer. Te amo, Valéria.
- Simón, você tá de brincadeira comigo? Me diz, porque de verdade não te entendo.
- Não é nenhuma brincadeira, te amo, e muito. - eles escutaram alguns ruidos estranhos, e a porta se abriu, era Mar. E desta vez chateada, e muito.
- Simón! Não aguento mais isso - dizia quase chorando - DECIDE, ELA OU EU!
- Eu... Tenho que pensar - foi embora e ela foi atras dele.
Passou uma semana para ser exatos, e ele estava com ela. Feliz. Esse foi um sinal claro de quem ele havia escolhido, e eu não tinha mais nada que fazer aqui. Nessa mesma noite fui para a Itália, já que Luz havia me havia feito uma proposta de cantar lá. Tratei de seguir com a minha vida, mas nunca pude esquecer ele. E esse amor tão intenso que sentia, e que ainda continuo sentindo.
- Ei, está me escutando?
- Sim, Mar. O que? - Me olhou pela última vez para olhar ela.
- Faz meia hora que estou falando e você nem me responde.
- Desculpa, estava distraído, licença - se levantou da mesa e saiu.
Eu segui ele com o olhar. Ele era tão bonito. Seu cabelo, seus olhos, a forma que movia seus lábios quando falava. Havia algo nele que me era familiar, sentia que o conhecia, capaz ja que ele estava me deixando louca. Me levantei da mesa, e fui em sua direção, quando eu encontrei com ele, nossos olhares se conectaram instantaneamente.
- Oi - e sorri timidamente.
- Oi - e me deu o sorriso mais bonito que já vi na minha vida - Valéria não?
- Sim, sou eu - e estiquei minha mão pra cumprimenta-lo e ele a beijou - Que calheiro.
- Obrigado - ambos rimos - Está perdida?
- Não, acho que não.
- Ah, bom melhor. Tenho que ir, mas já sabe, que se precisar de alguma coisa estou aqui.
- Obrigada - tentei dar a mão de novo, mas ele me pegou pelo ombro e delicadamente me deu um beijo na bochecha.
- Tchau, Vale, espero te ver de novo.
E sua imagem se perdeu no luxuoso corredor do NE. E achei muito estranho não vê-lo esses dias, aproximadamente uma semana.
Um dia, estava indo pra aula do Ramiro, e estava indo bem cedo, mas ia esperar na sala. Quando fui entrar escutei a voz desse garoto que tinha me deixado louca. Fiquei tão feliz que quase entro e pulo encima dele, mas escutei uma coisa que não queria ter escutado nunca.
- E... você esteve com a Mar? - perguntou Ramiro.
- Sim, Rama. Passei o final de semana com ela.
- Não, estou dizendo de estar... estar!
- Não estou entendendo.
- Se você dormiu com ela? - Ramiro era muito direto as vezes.
- Sim - os dos sorriram - Senti que estava nas nuvens.
E nesse momento senti que tinha perdido o chão... Esse garoto que me fazia flutuar, tinha sua "mulher". Sem querer tropecei e me apoiei na porta, quando ele me viu, o sorriso desapareceu de seu rosto, e correu pra onde eu estava.
- Vale - disse nervoso - Não sabia que estava ai.
- Não, eu sei. Já percebi, desculpa por interromper, já estou indo.
Sai correndo, tratando de escapar e de esquecer desse terrível momento, Mas era inútil. Sentia uma coisa muito forte por ele, e isso não ia passar se eu só ficasse correndo. Passei todo o dia chorando no meu quarto, e a noite, a porta se abriu lentamente, e ai estava ele, com cara de "cachorro molhado".
- Vale, não sei o que está acontecendo, você me deixa louco. Não sei porque, mas cada vez que beijo a Marianella, sinto que estou te traindo, não sei o que é essa sensação... Mas, me sinto horrível - disse com a voz quase quebrada.
- Eh... olha, não sei nada de você, e isso está me matando, me sinto mal por culpa de alguém que nem conheço e não quero me sentir assim - coloquei as mãos em meu peito.
- Simón, assim me chamo - quando ele disse esse nome milhares de lembranças passaram pela minha cabeça, mas se desvaneceram no mesmo instante.
- Eh... bom Simón, a verdade é que não gosto disso. Você está com a Mar... e eu, não quero ser a segunda de ninguém, assim que por favor vai embora - afundei minha cabeça na almofada para ele não escutar o meu choro. Ele se aproximou da cama, e acariciou meu cabelo. Depois levantou a minha cabeça, e com sua mão a sustentava. Lentamente, aproximou seus lábios aos meus, e começou um beijo desenfreado. Sentia que estava voando, esse beijo era mágico, surreal. Nesse momento perfeito, alguém entrou no quarto, mas Simón não se separava de mim.
- DIAAA! - grito alguém com raiva e então ele se afastou de mim rapidamente - ME EXPLIQUEM O QUE É QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI? - Era Mar.
- Mar, eu... - dizia ele.
- Marianella, eu beijei ele - me sentei na cama para tirar Simón de cima de mim.
- Eu sabia que você é uma... cachorra. Vamos meu herói - Simón se levantou, e foi atrás dela como um cachorrinho.
Depois disso, não vi mais ele. Com certeza tinha ido passar outro "fim de semana" com ela, fazer vai saber o que. Voltei a ver-lo uns dias depois, e se aproximou para me agradecer por tê-lo tirado daquela situação.
- Obrigado, Vale. Por causa de... você sabe.
- Sim, já sei - continuei lendo meu livro.
- Todo esse tempo que não te vi, pensei que ia morrer. Te amo, Valéria.
- Simón, você tá de brincadeira comigo? Me diz, porque de verdade não te entendo.
- Não é nenhuma brincadeira, te amo, e muito. - eles escutaram alguns ruidos estranhos, e a porta se abriu, era Mar. E desta vez chateada, e muito.
- Simón! Não aguento mais isso - dizia quase chorando - DECIDE, ELA OU EU!
- Eu... Tenho que pensar - foi embora e ela foi atras dele.
Passou uma semana para ser exatos, e ele estava com ela. Feliz. Esse foi um sinal claro de quem ele havia escolhido, e eu não tinha mais nada que fazer aqui. Nessa mesma noite fui para a Itália, já que Luz havia me havia feito uma proposta de cantar lá. Tratei de seguir com a minha vida, mas nunca pude esquecer ele. E esse amor tão intenso que sentia, e que ainda continuo sentindo.
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